Rutefer1972 's dagbok, 01 mar 21

Olá @Rutefer1972, Manter o peso é a grande dificuldade para a maioria das pessoas. Especialmente a partir dos 40 por causa das hormonas e o natural 'desacelerar' do metabolismo, inerente ao envelhecimento. A razão de ser é muito simples, o "mantra" de que para controlar o peso basta "comer menos e fazer mais exercício" é um preconceito que 'camufla' e não resolve a raiz do problema, que é uma dieta desalinhada com a bioquímica natural do corpo humano. O conceito da "alimentação saudável" tal e qual como o conhecemos hoje, é uma aberração e no entanto é vendido como uma verdade inquestionável. Em conjunto com a noção de que devemos "comer de tudo um pouco", são construções humanas que apenas visam o lucro das indústrias alimentar e farmacêutica, a troco da nossa própria saúde. Quem nos alimenta não quer saber da nossa saúde, e quem dela trata, não quer saber da nossa alimentação. É assim tão difícil de acreditar? Qualquer dieta cuja composição seja 75% de cereais, fruta e outros vegetais (e que vai precisamente ao encontro das directrizes nutricionais do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável em Portugal e da OMS no mundo), irá resultar a médio/longo prazo em aumento de gordura corporal, resistência à insulina e inflamação crónica, especialmente sem praticar desporto e não controlar as porções. Em suma, nós não engordamos porque somos gulosos e preguiçosos; nós engordamos porque não sabemos comer. Se escolher bem os alimentos, não tem que se preocupar com a quantidade de comida que ingere e o seu peso irá auto-regular-se com tempo e determinação. É importante não ter pressa porque trazemos muitos anos de erros alimentares às costas. Em vez de pesar comida, elimine de vez os óleos vegetais industrializados (são muito inflamatórios por causa do rácio ómega 6:3), os vegetais feculentos (cereais, batatas e leguminosas não têm açúcar 'per se' mas são metabolizados como glicose > açúcar) e limite o consumo de latícinios e fruta (às de menor impacto/carga glicémica como as bagas silvestres, kiwis, tomate, pepino e azeitonas); consuma vegetais folhosos (alface, brócolos, repolho, espinafre, agrião, etc.) a acompanhar fontes de proteína animal ricas em gordura (carne, peixe e ovos). Cozinhe com manteiga ou banha. Não faça lanchinhos, faça refeições densas e saciantes! Quanto mais tempo estiver sem comer entre refeições, mais eficientemente o seu corpo irá utilizar a energia guardada nas suas reservas de gordura como fonte principal de energia! Boa sorte!^^  

@carnivoreim, sempre pronto a explicar, informar, ajudar. E sem nada cobrar... É verdade tudo o que dizes, sobre o alimentarmo-nos de forma intuitiva, escolhendo bem os alimentos e comendo o menor de vezes possível. Vejo tudo isso em mim mesma. Tenho 64 anos e o meu peso mantém-se estável, com as pequenas oscilações normais, há já bastante tempo. Fui rígida na contagem de macros quando me iniciei na cetogénica por algum tempo. Agora, como 2 vezes por dia, até me sentir bem alimentada. Não prativo exercício físico em ginásio. Mexo-me bastante no meu mundo: casa, horta, galinhas, netos, etc. 😂 😂 😂 😂  

Não era "o menor", mas sim o "mínimo" 😂 

Obrigada pela dica, tenho mesmo que mudar.  

@XicaXana, as pessoas merecem! E precisam! O problema das dietas/métodos convencionais prescritos e defendidos pela maioria dos nutricionistas é que para além de ensinarem as pessoas a ficar com fome em vez de saciadas, ainda as culpa pelos insucessos. Se uma pessoa engordou, foi porque comeu demais e não fez exercício! Isto é tão séc XX. Actualizem-se: emagrecer é um sinal HORMONAL, não é um sinal calórico. Se precisamos de gerir o peso com défice calórico e a compensar com exercício físico, o problema é a dieta! Deixem-se de andar a brincar às refeições bonitas e saborosas, e dêem ao corpo nutrientes a sério. 

👍👍👍 

Concordo em absoluto com o que o carnivoreiam disse, acrescentar apenas o azeite como gordura saudável e complementar com jejum intermitente...adorei a informação 🤩 

Ótimo Acabei de ler o livro nova Atkins Eu e meu marido vamos fazer  

Onde aprenderam tudo isso?  

@Joao Xavier Fernandes, há muitos autores idóneos e com experiência clínica que têm vindo a alertar para os benefícios de uma alimentação diferente, que eles próprios praticam. Deixo aqui alguns exemplos significativos: "Letter on Corpulence" - William Banting (1869); "Nutrition and Physical Degeneration" - Weston A. Price (1939); "The Fat Of The Land" - Vilhjalmur Stefansson (1957); "Pure, White, and Deadly" - John Yudkin (1972); "The Saccharine Disease" - Thomas L. Cleave (1974); "The Stone Age Diet" - Walter L Voegtlin (1975); "The Cholesterol Myths" - Uffe Ravnskov (1991); "Good Calories Bad Calories" - Gary Taubes (2007); "Protein Power" - Michael and Mary Eades (2009); "Wheat Belly" - William Davis (2011); "Fat Chance" - Robert Lusting (2013); "The Big Fat Surprise" - Nina Teicholz (2014); "The Obesity Code" - Jason Fung (2016). Se quiser ler algum, tenho todos e é só pedir.